O otimismo é um estado jovial da mente que permite a uma chaleira cantar mesmo com água quente até o bico. ( ditado popular)
Torne-se um imã de possibilidades. Não importa o quanto tudo pareça ou esteja sombrio, erga os olhos e veja as possibilidades. Veja-as sempre, pois elas estão lá. (Norman Vicent Peale)
Quem toma para si o prazer destrói as asas da vida; mas quem beija o prazer enquanto este voa vive o nascer do sol da eternidade. (Willian Blake)
Você vê as coisas como são e pergunta "Por que?"
Eu sonho com coisas que nunca foram, e pergunto: "Por que não"
(George Bernard Shaw)
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
UMA MENSAGEM...
Se você fica desconfortável, ou se acha incapaz de lidar com as mazelas que a vida às vezes lhe proporciona, este livro vai lhe mostrar o caminho que fiz para chegar em meus objetivos de vida, e eu tenho neste livro a intenção de mostrar e talvez estar dando uma força emocional e de crença que um ser humano normal, pode conseguir fazer, ao acreditar que na vida tudo que fazemos, deve antes de tudo ser moral e de um grande encontro com você mesmo...
CAPITULO 1 FINAL
Caro amigos leitores;
Vejo que estou caminhando muito rápido em minha história, mas este Capitulo 1, vou parar por aqui, e espero que acompanhem outros Capitulos.
Isso é uma amostra do que será o meu livro que pretendo lançar no meio do ano de 2009.
Gostaria de ler comentários sobre o que escrevo, é muito importante para que eu possa dar continuidade neste trabalho, e posso dizer que exige muitas horas, dias e reviver momentos únicos novamente.
Fico muito feliz em ter pessoas que estejam acompanhando este trabalho, e que em breve terá este livro totalmente editado, pronto para dar algumas "dicas" do que "fazer" e "não" fazer em nossas vidas...
Obrigado.
Vejo que estou caminhando muito rápido em minha história, mas este Capitulo 1, vou parar por aqui, e espero que acompanhem outros Capitulos.
Isso é uma amostra do que será o meu livro que pretendo lançar no meio do ano de 2009.
Gostaria de ler comentários sobre o que escrevo, é muito importante para que eu possa dar continuidade neste trabalho, e posso dizer que exige muitas horas, dias e reviver momentos únicos novamente.
Fico muito feliz em ter pessoas que estejam acompanhando este trabalho, e que em breve terá este livro totalmente editado, pronto para dar algumas "dicas" do que "fazer" e "não" fazer em nossas vidas...
Obrigado.
domingo, 28 de dezembro de 2008
CAPITULO 1 continuação...
Lembro-me que em dos momentos tensos que viveram, fiquei juntamente com este delegado, estacionado no posto de gasolina da Imigrantes sentido Santos, com o carro ligado e com um valor muito alto de dinheiro dentro deste veículo,determinação esta feita pelos seqüestradores, para que depois de 20 minutos ali parados pudéssemos prosseguir com as instruções apontadas por eles, neste momento tivemos um grande momento de tensão, pois começaram a chegar viaturas da policia rodoviária e até um helicóptero da policia fazia naquele momento seu patrulhamento, o que nos causou certa preocupação, pois poderiam os seqüestradores acharem que nós estávamos preparando aquela operação, e isso poderia mudar os rumos da negociação que estava sendo feita.
Após o tempo determinado, seguimos em frente como havia sido determinado, e para o próximo ponto, onde deveríamos ter outras instruções, e lá chegando, não encontramos nada, não havia nenhuma outra orientação por parte dos seqüestradores para que pudéssemos continuar, então retornamos ao nosso ponto de partida e ficamos aguardando outro contato com novas orientações que deveríamos seguir.
O incrível de toda essa história, era a forma que os seqüestradores faziam suas anotações para que fosse lida por mim e pelo delegado de polícia que estava comigo, a letra era feita com uma régua que tem o alfabeto, e assim não tinha condições de saber de quem seria a possível caligrafia do nosso algoz.
Então voltamos ao flat que permanecíamos durante este período confinamento, até que tivéssemos instruções, o que naquele dia não ocorreu, e somente tivemos novas noticias pela parte da tarde do dia seguinte, onde retornamos novamente a seguir as orientações que da mesma maneira fomos pegar instruções em um determinado Km da Via Anchieta, e seguido para lá, de longe vimos que havia um novo recado, e paramos o carro, o delegado desceu e tomou em suas mãos aquele bilhete e veio abri-lo dentro do carro e ele determinava que deveríamos no Km seguinte pegar novas instruções, e isso se seguiram durante o dia todo, uma situação muito estressante, e que precisávamos ter calma lucidez para não cometer nenhum erro.
Por volta das 01:00 horas da madrugada, recebemos o que parecia ser a última instrução, onde deveríamos entregar o dinheiro, e foi no Km 17 dos Imigrantes, o ponto de entrega do resgate.
A partir deste momento, tínhamos que seguir algumas regras de garantia de vida de nosso empresário, e tínhamos algumas perguntas a serem feitas, para os seqüestradores, o que daria a certeza de nosso empresário estar vivo, e podermos efetuar a entrega daquele montante, descrito pelos seqüestradores, e lá havia uma prova de vida, e demais instruções para procedermos a entrega do dinheiro, assim pegamos aquele envelope, e iniciamos a leitura, que era acompanhada de uma foto do nosso empresário, segurando um jornal com uma manchete daquele dia, o que não era o bastante para comprovação de sua vida, assim aguardamos alguns momentos, e sabíamos que estávamos sendo observados, pois após alguns minutos,o nosso telefone tocou, era um dos seqüestradores, querendo saber qual a pergunta da prova de vida que tínhamos para fazer.
continua...
Após o tempo determinado, seguimos em frente como havia sido determinado, e para o próximo ponto, onde deveríamos ter outras instruções, e lá chegando, não encontramos nada, não havia nenhuma outra orientação por parte dos seqüestradores para que pudéssemos continuar, então retornamos ao nosso ponto de partida e ficamos aguardando outro contato com novas orientações que deveríamos seguir.
O incrível de toda essa história, era a forma que os seqüestradores faziam suas anotações para que fosse lida por mim e pelo delegado de polícia que estava comigo, a letra era feita com uma régua que tem o alfabeto, e assim não tinha condições de saber de quem seria a possível caligrafia do nosso algoz.
Então voltamos ao flat que permanecíamos durante este período confinamento, até que tivéssemos instruções, o que naquele dia não ocorreu, e somente tivemos novas noticias pela parte da tarde do dia seguinte, onde retornamos novamente a seguir as orientações que da mesma maneira fomos pegar instruções em um determinado Km da Via Anchieta, e seguido para lá, de longe vimos que havia um novo recado, e paramos o carro, o delegado desceu e tomou em suas mãos aquele bilhete e veio abri-lo dentro do carro e ele determinava que deveríamos no Km seguinte pegar novas instruções, e isso se seguiram durante o dia todo, uma situação muito estressante, e que precisávamos ter calma lucidez para não cometer nenhum erro.
Por volta das 01:00 horas da madrugada, recebemos o que parecia ser a última instrução, onde deveríamos entregar o dinheiro, e foi no Km 17 dos Imigrantes, o ponto de entrega do resgate.
A partir deste momento, tínhamos que seguir algumas regras de garantia de vida de nosso empresário, e tínhamos algumas perguntas a serem feitas, para os seqüestradores, o que daria a certeza de nosso empresário estar vivo, e podermos efetuar a entrega daquele montante, descrito pelos seqüestradores, e lá havia uma prova de vida, e demais instruções para procedermos a entrega do dinheiro, assim pegamos aquele envelope, e iniciamos a leitura, que era acompanhada de uma foto do nosso empresário, segurando um jornal com uma manchete daquele dia, o que não era o bastante para comprovação de sua vida, assim aguardamos alguns momentos, e sabíamos que estávamos sendo observados, pois após alguns minutos,o nosso telefone tocou, era um dos seqüestradores, querendo saber qual a pergunta da prova de vida que tínhamos para fazer.
continua...
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
CAPITULO 1 - continuação...
Trabalhei com policiais experientes, mas no início fiz muitos patrulhamentos a pé, pelas ruas de São Paulo, e até o momento que fui compor uma equipe de Tático Móvel daquele batalhão denominada como Comando Leopardo, e tive várias experiências no serviço de tático móvel, e me lembro de alguns companheiros que não poderia deixar de cita-los em minhas memórias, o Sargento Gonzaga, homem de comando impar, que sabia como ninguém identificar um elemento suspeito e armas como ninguém, tinha outros parceiros de viatura que me ensinaram muito, como (Chico Tonho)-em memória, SD Edson, SD Airton, Ten Tardoque, Ten Noceti e outros que sempre irei guardar em minha memória.
Fui para p 6º BPM/I, me apresentando neste batalhão e alguns meses depois designado para compor a equipe de Tático Móvel na época conhecida na cidade de Santos como; “CHOQUE”, e por lá encontrei profissionais de polícia altamente qualificados, e continuei meu aprendizado, me apresentei no primeiro momento ao comandante de um grupo o Sr. SGT Antonio Gildo, trabalhando por alguns meses, depois foi para o 4º Grupo com o SGT Everaldo, e neste permaneci por muito tempo, onde foi seu motorista, tenho alguns nomes desta época que gostaria de citar, e me perdoe os companheiros que eu deixar neste momento de cita-los, mas sempre me recordo dos bons e ruins momentos que dividimos nossas tensões e alegrias, Ten César, SGT Barreto, SGT Marcão, SGT Edmar Corrêa, SGT Wilson, SGT Gonzaga, (CB Vasquez - em memória), CB Felix, CB Waldir Esteves, SD Costa, SD Aramis, SD Renato, SD Amaral, SD Escrig, SD Costa, entre outros...
Eis que nesta época achei que deveria transcender ainda mais, pois sabia o que eu queria estava ainda muito longe de meus sonhos e objetivos.
Foi quando no ano de 1993, fui convidado para fazer parte de uma equipe de segurança pessoal de uma família de banqueiros na Capital de São Paulo, que depois de vários questionamentos de quanto iria ganhar e qual seria minha função, resolvi pedir afastamento por um período de dois anos da Polícia Militar, e segui para este novo desafio, que alem de me abrir novos horizontes era muito mais valorizado profissionalmente, e estaria ganhando um salário superior ao que eu tinha dentro da policia militar, e aquela situação só me traria maiores condições para que eu pudesse também poder pagar minha faculdade de Direito, o que eu iniciava também naquele ano.
Pude neste novo momento de minha vida, conhecer o outro lado do mundo social ao qual eu estava acostumado a viver, e pude observar que o mundo tinha vários caminhos para me oferecer, e eu podia dali, tirar grandes conhecimentos em minha vida pessoal e profissional, e assim eu fiz.
Levei alguns colegas de profissão para este novo momento de minha vida, aquilo que poderia estar me ajudando, eu via que também poderia dar oportunidades para estes meus colegas, então formamos um grande grupo de profissionais e aprendemos juntos muitas coisas, e no ano de 1993, tivemos uma grande surpresa; o seqüestro de nosso empresário e o fatídico momento que passamos a viver a partir daquele fato que mudaria a história de nossas vidas, onde tive o meu grande amigo e parceiro, momentos terríveis que o acometeram com vários tiros na cabeça, e o violento seqüestro de acabava de deixar um amigo com sérios problemas, onde temia muito pela perda de sua vida, e nesse momento iniciava uma grande negociação com os seqüestradores, para que a vida de nosso empresário fosse poupada e ele pudesse retornar para a sua casa são e salvo, e isso mobilizou profissionais de várias áreas, e para mim foi designada a função de pagar o resgate, que fora pedido pelos seqüestradores, tarefa essa de muita tensão e preocupação para a sua Conclusão, mas que fiz com a maior responsabilidade que aquele momento me exigia, e a confiança que a família havia depositado na minha pessoa naquele momento.
Acompanhado de um delegado de Polícia amigo também da família, fizemos uma grande ciranda que os seqüestradores nos fizeram fazer, para se garantirem de que não estávamos sendo seguidos por policiais e tudo pudesse ser exatamente como eles queriam, tivemos vários momentos tensos, eu e este delegado tínhamos que pegar as instruções que nos era dada por telefone, e elas vinham acomodadas dentro de uma caixa de suco conhecido no mercado como “santal”, que alem de ser colocado no interior desta caixa vinha envolvido com um plástico para que se chovesse não molhasse e não estragasse aquela comunicação, os seqüestradores eram profissionais muito experientes, e sabiam exatamente o que queriam e como iriam fazer para alcançar este objetivo.
Fizemos então todos os procedimentos exigidos por vários dias, e eu sempre procurando saber como estava o meu amigo que se encontrava baleado e em coma no hospital das clínicas, o que foi um milagre, ele iria sobreviver, mas tinha a possibilidade de ter sérios problemas de saúde após esta situação tão complicada que ele estava vivendo, e ainda passaria a viver.
CONTINUA...
Fui para p 6º BPM/I, me apresentando neste batalhão e alguns meses depois designado para compor a equipe de Tático Móvel na época conhecida na cidade de Santos como; “CHOQUE”, e por lá encontrei profissionais de polícia altamente qualificados, e continuei meu aprendizado, me apresentei no primeiro momento ao comandante de um grupo o Sr. SGT Antonio Gildo, trabalhando por alguns meses, depois foi para o 4º Grupo com o SGT Everaldo, e neste permaneci por muito tempo, onde foi seu motorista, tenho alguns nomes desta época que gostaria de citar, e me perdoe os companheiros que eu deixar neste momento de cita-los, mas sempre me recordo dos bons e ruins momentos que dividimos nossas tensões e alegrias, Ten César, SGT Barreto, SGT Marcão, SGT Edmar Corrêa, SGT Wilson, SGT Gonzaga, (CB Vasquez - em memória), CB Felix, CB Waldir Esteves, SD Costa, SD Aramis, SD Renato, SD Amaral, SD Escrig, SD Costa, entre outros...
Eis que nesta época achei que deveria transcender ainda mais, pois sabia o que eu queria estava ainda muito longe de meus sonhos e objetivos.
Foi quando no ano de 1993, fui convidado para fazer parte de uma equipe de segurança pessoal de uma família de banqueiros na Capital de São Paulo, que depois de vários questionamentos de quanto iria ganhar e qual seria minha função, resolvi pedir afastamento por um período de dois anos da Polícia Militar, e segui para este novo desafio, que alem de me abrir novos horizontes era muito mais valorizado profissionalmente, e estaria ganhando um salário superior ao que eu tinha dentro da policia militar, e aquela situação só me traria maiores condições para que eu pudesse também poder pagar minha faculdade de Direito, o que eu iniciava também naquele ano.
Pude neste novo momento de minha vida, conhecer o outro lado do mundo social ao qual eu estava acostumado a viver, e pude observar que o mundo tinha vários caminhos para me oferecer, e eu podia dali, tirar grandes conhecimentos em minha vida pessoal e profissional, e assim eu fiz.
Levei alguns colegas de profissão para este novo momento de minha vida, aquilo que poderia estar me ajudando, eu via que também poderia dar oportunidades para estes meus colegas, então formamos um grande grupo de profissionais e aprendemos juntos muitas coisas, e no ano de 1993, tivemos uma grande surpresa; o seqüestro de nosso empresário e o fatídico momento que passamos a viver a partir daquele fato que mudaria a história de nossas vidas, onde tive o meu grande amigo e parceiro, momentos terríveis que o acometeram com vários tiros na cabeça, e o violento seqüestro de acabava de deixar um amigo com sérios problemas, onde temia muito pela perda de sua vida, e nesse momento iniciava uma grande negociação com os seqüestradores, para que a vida de nosso empresário fosse poupada e ele pudesse retornar para a sua casa são e salvo, e isso mobilizou profissionais de várias áreas, e para mim foi designada a função de pagar o resgate, que fora pedido pelos seqüestradores, tarefa essa de muita tensão e preocupação para a sua Conclusão, mas que fiz com a maior responsabilidade que aquele momento me exigia, e a confiança que a família havia depositado na minha pessoa naquele momento.
Acompanhado de um delegado de Polícia amigo também da família, fizemos uma grande ciranda que os seqüestradores nos fizeram fazer, para se garantirem de que não estávamos sendo seguidos por policiais e tudo pudesse ser exatamente como eles queriam, tivemos vários momentos tensos, eu e este delegado tínhamos que pegar as instruções que nos era dada por telefone, e elas vinham acomodadas dentro de uma caixa de suco conhecido no mercado como “santal”, que alem de ser colocado no interior desta caixa vinha envolvido com um plástico para que se chovesse não molhasse e não estragasse aquela comunicação, os seqüestradores eram profissionais muito experientes, e sabiam exatamente o que queriam e como iriam fazer para alcançar este objetivo.
Fizemos então todos os procedimentos exigidos por vários dias, e eu sempre procurando saber como estava o meu amigo que se encontrava baleado e em coma no hospital das clínicas, o que foi um milagre, ele iria sobreviver, mas tinha a possibilidade de ter sérios problemas de saúde após esta situação tão complicada que ele estava vivendo, e ainda passaria a viver.
CONTINUA...
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
CAPITULO 1
Sou filho de um homem simples, que veio do nordeste brasileiro para a cidade de São Paulo, onde iniciou sua difícil chegada nesta metrópole, e construiu uma família honrada e com seus sonhos iguais as de todas as famílias brasileiras.
Meu pai muito jovem, veio para a Capital de São Paulo e trabalhou em várias profissões, e por fim, (prestou concurso para a Forca Pública hoje Polícia Militar de São Paulo), e lá trabalhou no Regimento de Cavalaria, onde tinha o maior orgulho de lá servir.
Conheceu minha querida Mãe, na cidade de Campinas-Sp, e enamoraram, até o momento do seu casamento, e a constituição de nossa família.
Vivemos momentos segundo minha Mãe, muito difíceis, pois minha mãe chegou a cozinhar em uma latinha com álcool, por não ter condições de comprar seu botijão de gás, e meu pai fazia alem de seu trabalho policial, outros trabalhos paralelos para a nossa sobrevivência, trabalhos estes denominados como “bico”, o que é proibido dentro da corporação, mas para que nossa família não se privasse ainda mais de algumas necessidades básicas, ele corria este risco para colocar alimento dentro de nossa humilde casa.
Tenho lembrança destes momentos muito vagamente, pois me lembro que não tínhamos televisão, e a nossa vizinha tinha, e todos os dias minha Mãe colocava eu e minha irmã, em uma mureta que separava a casa do vizinho, para que eu e ela pudéssemos assistir alguma coisa que não sabíamos exatamente o que era, mas era uma grande novidade, e não podíamos ter uma em nossa casa. A vizinha por sua vez, como era amiga de minha Mãe, deixava a sua janela da sala aberta para que eu e minha irmã pudéssemos assistir alguma coisa que estava passando, mas como nós não entendia muito que acontecia, ficava ali, olhando por muito tempo e nos chamava atenção quando era desenho animado.
Foi assim minha infância, uma infância humilde, mas com muito amor e carinho dentro dos limites deste conhecimento.
Fui morar na cidade de Marília, devido à transferência imposta pela Policia Militar ao meu pai naquela época, assim toda a nossa família se encaminhou até esta cidade, onde lá, tive sérios problemas de saúde, onde tinha bronquite alérgica, devido ao ar daquela cidade ser para minha saúde muito ruim, pois morávamos próximo à fábrica de óleo Matarazzo.
Passei vários anos de casa para o hospital, ficando por várias vezes semanas internado devido ao meu problema de saúde.
Meu pai emfim fez de tudo para que fosse transferido novamente para outra cidade, até que ele conseguiu ir para a cidade de Araraquara, onde ali iniciei minha vida, com o meu primeiro emprego como guarda mirim, servindo como funcionário do Banco Itaú, servindo café aos gerentes, e fazendo serviços na época chamados de continuo. Aprendi ali, a servir e aprender ter responsabilidades, isso com apenas 10 anos de idade.
O meu primeiro emprego de carteira assinada foi dentro de uma fábrica de máquinas de curtume, conhecida como Miloil, ali com idade ainda muito jovem, trabalhava duramente dentro de um esquema de adultos e retornava para a minha casa que ficava na rua 7, esquina com a Av 36, onde somente tinha que atravessar a rua, para o meu almoço e retornava ao trabalho e o findava às 18 horas, muito cansado, e me preparava para estudar no colégio Padre Francisco de Salles Culturato, onde fiz minha base escolar, escola essa pública. Quero aqui fazer referência ao meu Diretor o Sr. Olavo, que muitas vezes veio falar comigo, e sabia que eu seria uma pessoa que iria ter um futuro muito bom...Palavras estas que sempre guardei com muita esperança, e sempre procurei realizar.
Meu grande mestre o Professor e Diretor o Sr. Olavo, que muito tenho que agradecer, e nunca mais tive esta oportunidade.
Foi momento difícil de aprendizado, pois estava sempre muito cansado e tinha meus deveres escolares para fazer, alem do que trabalhar.
Tirei minha primeira carteira de trabalho com meus 14 anos de idade, em 1975, onde tive como meu primeiro emprego a citada Fábrica de maquinas de curtume, e ali iniciei minha vida, procurando passar por vários momentos, aonde eu iria me encontrando em cada um deles em uma fase de minha vida, até chegar no ano de 1985, onde ingressei na carreira da Policia Militar do Estado de São Paulo, que naquele momento era um grande objetivo de vida, pois estava seguindo ali a carreira que meu pai serviu durante 32 anos de atividade de policial Militar. Permaneci durante oito anos de serviços a esta Instituição que tenho o maior respeito e lá aprendi muito, sobre disciplina e hierarquia, onde procurei sempre me adaptar em todos os serviços colocados por meus comandantes.Trabalhei meu primeiro serviço Policial Militar, na capital de São Paulo, onde fui apresentado para servir no 12º BPM/M, e minha primeira missão, foi receber o conjunto os Menudos, que na época fazia o maior sucesso no país.
CONTINUA...
Meu pai muito jovem, veio para a Capital de São Paulo e trabalhou em várias profissões, e por fim, (prestou concurso para a Forca Pública hoje Polícia Militar de São Paulo), e lá trabalhou no Regimento de Cavalaria, onde tinha o maior orgulho de lá servir.
Conheceu minha querida Mãe, na cidade de Campinas-Sp, e enamoraram, até o momento do seu casamento, e a constituição de nossa família.
Vivemos momentos segundo minha Mãe, muito difíceis, pois minha mãe chegou a cozinhar em uma latinha com álcool, por não ter condições de comprar seu botijão de gás, e meu pai fazia alem de seu trabalho policial, outros trabalhos paralelos para a nossa sobrevivência, trabalhos estes denominados como “bico”, o que é proibido dentro da corporação, mas para que nossa família não se privasse ainda mais de algumas necessidades básicas, ele corria este risco para colocar alimento dentro de nossa humilde casa.
Tenho lembrança destes momentos muito vagamente, pois me lembro que não tínhamos televisão, e a nossa vizinha tinha, e todos os dias minha Mãe colocava eu e minha irmã, em uma mureta que separava a casa do vizinho, para que eu e ela pudéssemos assistir alguma coisa que não sabíamos exatamente o que era, mas era uma grande novidade, e não podíamos ter uma em nossa casa. A vizinha por sua vez, como era amiga de minha Mãe, deixava a sua janela da sala aberta para que eu e minha irmã pudéssemos assistir alguma coisa que estava passando, mas como nós não entendia muito que acontecia, ficava ali, olhando por muito tempo e nos chamava atenção quando era desenho animado.
Foi assim minha infância, uma infância humilde, mas com muito amor e carinho dentro dos limites deste conhecimento.
Fui morar na cidade de Marília, devido à transferência imposta pela Policia Militar ao meu pai naquela época, assim toda a nossa família se encaminhou até esta cidade, onde lá, tive sérios problemas de saúde, onde tinha bronquite alérgica, devido ao ar daquela cidade ser para minha saúde muito ruim, pois morávamos próximo à fábrica de óleo Matarazzo.
Passei vários anos de casa para o hospital, ficando por várias vezes semanas internado devido ao meu problema de saúde.
Meu pai emfim fez de tudo para que fosse transferido novamente para outra cidade, até que ele conseguiu ir para a cidade de Araraquara, onde ali iniciei minha vida, com o meu primeiro emprego como guarda mirim, servindo como funcionário do Banco Itaú, servindo café aos gerentes, e fazendo serviços na época chamados de continuo. Aprendi ali, a servir e aprender ter responsabilidades, isso com apenas 10 anos de idade.
O meu primeiro emprego de carteira assinada foi dentro de uma fábrica de máquinas de curtume, conhecida como Miloil, ali com idade ainda muito jovem, trabalhava duramente dentro de um esquema de adultos e retornava para a minha casa que ficava na rua 7, esquina com a Av 36, onde somente tinha que atravessar a rua, para o meu almoço e retornava ao trabalho e o findava às 18 horas, muito cansado, e me preparava para estudar no colégio Padre Francisco de Salles Culturato, onde fiz minha base escolar, escola essa pública. Quero aqui fazer referência ao meu Diretor o Sr. Olavo, que muitas vezes veio falar comigo, e sabia que eu seria uma pessoa que iria ter um futuro muito bom...Palavras estas que sempre guardei com muita esperança, e sempre procurei realizar.
Meu grande mestre o Professor e Diretor o Sr. Olavo, que muito tenho que agradecer, e nunca mais tive esta oportunidade.
Foi momento difícil de aprendizado, pois estava sempre muito cansado e tinha meus deveres escolares para fazer, alem do que trabalhar.
Tirei minha primeira carteira de trabalho com meus 14 anos de idade, em 1975, onde tive como meu primeiro emprego a citada Fábrica de maquinas de curtume, e ali iniciei minha vida, procurando passar por vários momentos, aonde eu iria me encontrando em cada um deles em uma fase de minha vida, até chegar no ano de 1985, onde ingressei na carreira da Policia Militar do Estado de São Paulo, que naquele momento era um grande objetivo de vida, pois estava seguindo ali a carreira que meu pai serviu durante 32 anos de atividade de policial Militar. Permaneci durante oito anos de serviços a esta Instituição que tenho o maior respeito e lá aprendi muito, sobre disciplina e hierarquia, onde procurei sempre me adaptar em todos os serviços colocados por meus comandantes.Trabalhei meu primeiro serviço Policial Militar, na capital de São Paulo, onde fui apresentado para servir no 12º BPM/M, e minha primeira missão, foi receber o conjunto os Menudos, que na época fazia o maior sucesso no país.
CONTINUA...
NOTA DO AUTOR
Se você fica desconfortável, ou se acha incapaz de lidar com as mazelas que a vida às vezes lhe proporciona, este livro vai lhe mostrar o caminho que fiz para chegar em meus objetivos de vida, e eu tenho neste livro a intenção de mostrar e talvez estar dando uma força emocional e de crença que um ser humano normal, pode conseguir fazer, ao acreditar que na vida tudo que fazemos, deve antes de tudo ser moral e de um grande encontro com você mesmo...
domingo, 21 de dezembro de 2008
PRIMEIRA PARTE - LIVRO
Quero agradecer de toda a minha alma e coração, a minha família, (Dona Helena minha querida mãe e melhor amiga) que sempre me fez sorrir, mesmo nos piores momentos de minha vida e que sempre permeou ensinamentos que passei a usa-los em toda a minha vida, Edilene (minha irmã), Eduardo (meu irmão), meus sobrinhos Milene Cristina e Paulo Gustavo, meu cunhado Jatir Micheloni, César e em Memória ao meu admirável pai Everaldo Pereira dos Anjos o qual tenho certeza que hoje esta sorrindo no céu, pelo caminho que fiz durante minha longa caminhada.
Minha Gratidão a minha mulher, Márcia A. Reyes, por sua paciência e sua inestimável colaboração, tão importante, pois se ela não fosse tão compreensiva e humilde, talvez essa minha história teria outro rumo.
Em especial aos meus amigos que tanto colaboraram para este momento de minha vida, e que não poderia deixar de cita-los em meu livro, como: Pastor Roberto Fraga, Flávio Alexandre ZN, Joel da Escolinha Anjos de Ouro do Jardim são Manoel,Professor Dr. Álvaro, Dr. Guilherme S. Amado, Dr. Jose Amado da Silva, Dr. Robson Galvão, Professor Adalberto do E. Santo Alvez, Nurimar Valsecchi, Eva Lopes, Sr. Adriano Moreira da Silva, Investigador de polícia Marco Vinicius, Marcos Moreira, 2º sgt PM Aloysio Angerami Barreto, Cb Waldir Esteves, Oscar Alonso, Fernando assessor da Telma, Deputada Telma de Souza, Drª Vera Figueiredo, Drª Leda Maria, Drª Lourdes Peralta, Doralice Lopes, Enfermeira Keila Vieira, Lino de Almeida, Alexandre Levatti, Sergio Reyes, Mauro Reyes, Ewerton Rong, Fabio Prado de Carvalho, Marco Matheus, Marcelo Gonçalves, entre outros que ainda vou citar...Que contribuíram muito para este meu sonho em escrever este livro e que ele pudesse ser possível e que de alguma forma viesse a contribuir com muitas pessoas após sua leitura.
Agradeço ao meu amigo, Marlos Galvão, que com suas orientações me ajudou a ordenar minhas idéias, para que ficassem mais claras, para tornar este trabalho mais próximo as pessoas que por ventura vier a ler este livro.
Obrigado especial ao meu Deus, que por intermédio de seu filho Jesus, me deu luz, orientação e caminho na minha jornada que às vezes fora heróicas...
Que com este livro eu consiga passar as pessoas, vários momentos e situações que possam estar ajudando talvez muitas delas, e perseverar e seus sonhos e objetivos, e que este livro traga um pouco de paz e a certeza de que podemos sim chegar lá...
Minha Gratidão a minha mulher, Márcia A. Reyes, por sua paciência e sua inestimável colaboração, tão importante, pois se ela não fosse tão compreensiva e humilde, talvez essa minha história teria outro rumo.
Em especial aos meus amigos que tanto colaboraram para este momento de minha vida, e que não poderia deixar de cita-los em meu livro, como: Pastor Roberto Fraga, Flávio Alexandre ZN, Joel da Escolinha Anjos de Ouro do Jardim são Manoel,Professor Dr. Álvaro, Dr. Guilherme S. Amado, Dr. Jose Amado da Silva, Dr. Robson Galvão, Professor Adalberto do E. Santo Alvez, Nurimar Valsecchi, Eva Lopes, Sr. Adriano Moreira da Silva, Investigador de polícia Marco Vinicius, Marcos Moreira, 2º sgt PM Aloysio Angerami Barreto, Cb Waldir Esteves, Oscar Alonso, Fernando assessor da Telma, Deputada Telma de Souza, Drª Vera Figueiredo, Drª Leda Maria, Drª Lourdes Peralta, Doralice Lopes, Enfermeira Keila Vieira, Lino de Almeida, Alexandre Levatti, Sergio Reyes, Mauro Reyes, Ewerton Rong, Fabio Prado de Carvalho, Marco Matheus, Marcelo Gonçalves, entre outros que ainda vou citar...Que contribuíram muito para este meu sonho em escrever este livro e que ele pudesse ser possível e que de alguma forma viesse a contribuir com muitas pessoas após sua leitura.
Agradeço ao meu amigo, Marlos Galvão, que com suas orientações me ajudou a ordenar minhas idéias, para que ficassem mais claras, para tornar este trabalho mais próximo as pessoas que por ventura vier a ler este livro.
Obrigado especial ao meu Deus, que por intermédio de seu filho Jesus, me deu luz, orientação e caminho na minha jornada que às vezes fora heróicas...
Que com este livro eu consiga passar as pessoas, vários momentos e situações que possam estar ajudando talvez muitas delas, e perseverar e seus sonhos e objetivos, e que este livro traga um pouco de paz e a certeza de que podemos sim chegar lá...
sábado, 20 de dezembro de 2008
NOTA SOBRE MEU LIVRO
Para ajuda-lo a entender minha história, vou iniciar desde o primeiro momento de minha vida como cidadão contribuinte com carteira assinada.
E uma das maiores e fantásticas capacidades de um ser humano é a de se comunicar, e este livro me traz a oportunidade de colocar para a sua leitura, momentos de reflexão e deixar uma herança para gerações futuras o conhecimento produzido durante meu caminho, onde me dediquei a superar muitos momentos ruins, e acreditar efetivamente que eu podia mudar a história de minha vida.
Vou tentar ser simples e acessível em meus pensamentos, para tornar sua leitura mais suave e convidativa para o momento de reflexão que você ira tirar desta minha história.
obrigado,
Elton dos Anjos
E uma das maiores e fantásticas capacidades de um ser humano é a de se comunicar, e este livro me traz a oportunidade de colocar para a sua leitura, momentos de reflexão e deixar uma herança para gerações futuras o conhecimento produzido durante meu caminho, onde me dediquei a superar muitos momentos ruins, e acreditar efetivamente que eu podia mudar a história de minha vida.
Vou tentar ser simples e acessível em meus pensamentos, para tornar sua leitura mais suave e convidativa para o momento de reflexão que você ira tirar desta minha história.
obrigado,
Elton dos Anjos
o para a Deputada Federal Telma de Souza, Dr. Elton dos Anjos, Telma de Souza e Nurimar.
JANTAR COM MINHA EQUIPE
Este jantar, foi realizado em um restaurante japonês onde falamos de nossa camihada para 2009.
Roberto Fraga, Alexadre, Elton dos Anjos, Marcia, Erika, Adelaide.
Roberto Fraga, Alexadre, Elton dos Anjos, Marcia, Erika, Adelaide.
Minha História
Estou escrevendo um livro,que conta a história de minha vida e que aos poucos vou tentar mostrar aos amigos do meu blog.
Claro que não vou contar a história toda, mas darei alguns detalhes que possam estar ajudando muitas pessoas.
Um grande abraço a todos, e até breve.
elton dos anjos
Claro que não vou contar a história toda, mas darei alguns detalhes que possam estar ajudando muitas pessoas.
Um grande abraço a todos, e até breve.
elton dos anjos
Assinar:
Postagens (Atom)